O silêncio cresce como câncer. Me calei.
(...) Senti o aperto de dois nós, um na garganta e um no coração. Me perdi em mim mesma. Fui escrever. É mais fácil para mim escrever quando me perco, me encontro melhor em meio a palavras.
"Hello darkness, my old friend. I've come to talk with you again..." são os versos que vagam emaranhados entre meus pensamentos confusos e distantes enquanto eu procuro as melhores frases na minha bagunça sentimental.
Deitada, abraço o caderno de folhas rabiscadas com versos vagos, incomplementáveis se postos juntos. As palavras que faziam todo sentido antes de eu pegar a caneta agora já não fazem sentido algum e eu odeio quando isso acontece, confesso. É como se eu não soubesse usar a minha válvula de escape... Impotência. Impotência diante de mim mesma, perda de controle próprio, confusão.
Vou dormir. Odeio não conseguir dormir, odeio fechar os olhos e não conseguir pegar no sono. Impotência de novo. Fico parada, olhando o teto e suas formas sombrias que se mostram durante a madrugada, seria assustador se eu pudesse me concentrar nisso, mas não, fico inerte e sem montar qualquer tipo de pensamento linear. Ouço o som tocar, o som do silêncio.
Ninguém ousou perturbar o som do silêncio.
(...) Senti o aperto de dois nós, um na garganta e um no coração. Me perdi em mim mesma. Fui escrever. É mais fácil para mim escrever quando me perco, me encontro melhor em meio a palavras.
"Hello darkness, my old friend. I've come to talk with you again..." são os versos que vagam emaranhados entre meus pensamentos confusos e distantes enquanto eu procuro as melhores frases na minha bagunça sentimental.
Deitada, abraço o caderno de folhas rabiscadas com versos vagos, incomplementáveis se postos juntos. As palavras que faziam todo sentido antes de eu pegar a caneta agora já não fazem sentido algum e eu odeio quando isso acontece, confesso. É como se eu não soubesse usar a minha válvula de escape... Impotência. Impotência diante de mim mesma, perda de controle próprio, confusão.
Vou dormir. Odeio não conseguir dormir, odeio fechar os olhos e não conseguir pegar no sono. Impotência de novo. Fico parada, olhando o teto e suas formas sombrias que se mostram durante a madrugada, seria assustador se eu pudesse me concentrar nisso, mas não, fico inerte e sem montar qualquer tipo de pensamento linear. Ouço o som tocar, o som do silêncio.
Ninguém ousou perturbar o som do silêncio.



